Uma Odisseia no Espaço e no Tempo: Reino do Cogumelo na GoGame 2011!

Desde o primeiro dia do mês de outubro até o último dia 6, o mais conhecido dos quase infinitos shopping centers de Belo Horizonte (MG) permitiu às pessoas que passassem por lá participar de um dos mais bacanas eventos de games de todo o Brasil: o GoGame 2011! O slogan do evento retrata fielmente a sensação de quem esteve por lá: uma odisseia no espaço e no tempo. O evento trata de um assunto muito esquecido não apenas pelos gamers, mas por todas as pessoas, graças aos avanços da tecnologia, com jogos em alta definição e capacidade de exibir imagens tridimensionais: a história da indústria dos video games.

Logo na entrada do evento, que se localizava no estacionamento do piso OP (3º pavimento), reparei que havia esquecido a carteirinha estudantil e não poderia pagar a meia-entrada. Na verdade, nem com a carteirinha eu poderia: descobri que nos dias de semana (fui ao shopping na quarta-feira, feriado do dia 2 de novembro) a entrada era única - R$20,00 — e a meia-entrada só valia nos fins de semana. Um mero detalhe que em nada atrapalhou a experiência única.


Com o ticket comprado e um dos pés na estrutura, interrompo meu primo que já ia avançando em direção ao SNES (no Brasil, mais famoso como Super Nintendo) rodando Super Mario World para ligar meu 3DS e colocá-lo no bolso a fim de encontrar Miis para a Praça Mii StreetPass. Quer saber quantos Miis eu achei? No final deste post eu te conto.

Mas antes de lhe contar como foi propriamente o evento, caro leitor, vou ter que registrar aqui minha indignação em relação a ele: foi muito pequeno! Quero dizer, se comparando a estrutura e a disponibilidade dos jogos da GoGame 2011 com o mesmo evento do ano passado (ocorrido em Porto Alegre, RS), essa edição foi muito limitada. Além disso, o evento não tratou dos jogos portáteis! Isso quer dizer que não vi nenhum Game Boy tijolão, Sega GameGear ou algo do tipo. Esses fatores chegaram a me enfadar e atrapalharam, sim, a diversão, mas, que mesmo assim, não foi pouca.

Como dizia no parágrafo retrasado, meu primo foi correndo em direção ao Super Mario World e, apesar do segundo controle estar disponível no Super Nintendo, o jogo estava na opção de apenas um jogador, o que me fez ir ao Famicom que estava rodando Super Mario Bros. Não demorei muito à frente da tela, já que havia mais pessoas querendo jogar o clássico. Mas devo contar-lhe que a sensação de jogar naquele pequeno controle vermelho e dourado com pouquíssimos botões foi única — bem diferente, aliás, da desconfortável posição nos botões no jogo do programa de embaixadores do 3DS.


Logo depois, decidimos trocar — migrei para o televisor ao lado, que exibia imagens de Super Mario World enquanto meu familiar andou um pouquinho para direita, parando apenas quando tocou no magnífico controle do Famicom. No jogo do SNES, meu primo havia parado na quarta ou quinta fase do mundo Forest of Illusion (Floresta da Ilusão). Passei de tal nível e avancei de estágio. Só não acabei com todas as vidas do coitado do Mario graças à avançada habilidade de meu primo com o jogo — ele havia obtido umas 10 vidas extras. Após nove mortes seguidas, decidi trocar de video game e fui andar pelo evento.


Depois de passar direto pelo estande de Guitar Hero 5 — estava lotado e não me acostumei a jogar com os instrumentos —, esperei por um tempinho até que os adolescentes que estavam jogando Fifa 11 no Xbox 360 saíssem e eu pudesse entrar e — caham — derrotar meu primo. O outro televisor, localizado logo à esquerda, estava exibindo imagens de PES 2010 rodando também em um Xbox 360. Após levar um coro do complicado menu do jogo de futebol, escolhi a Internazionale (Itália) e meu primo escolheu o Barcelona. O placar ficou 2 a 0 para mim (rá), com gols de Dejan Stankovic e Diego Milito. Após os 20 minutos que duraram a partida, fomos andar mais um pouco pela estrutura.

Apesar de ter jogado essa partida em Fifa 11, realmente não me interessei pelos jogos novos (você pode notar isso pela escassez de fotos dos video games da 7ª geração). Nem o Kinect e sua capacidade de proporcionar muita diversão em grupo me chamou atenção, logo, nem reparei nos jogos disponíveis. A única coisa que notei foi que um grupo de crianças — o mais velho deveria ter uns 12 anos — deve ter ficado a tarde inteira jogando um jogo de esportes qualquer. Um pouco mais à frente, me deparei com um suporte ostentando três televisões e um número equivalente de Xbox 360. Os três estavam rodando Halo 3, mas tanto eu quanto meu primo passamos direto.

A estrutura era em formato circular, e, após passar pela "sala" com Halo 3, voltei para a parte com o SNES e o Famicom — o que comprova que o evento era realmente pequeno. Havia uma porta que dava para a sala que tinha gravada em suas paredes a história dos video games. Meu objetivo nessa matéria não é lhes contar sobre essa história, e sim descrever o evento, por isso não farei uma linha do tempo com os consoles e jogos mais famosos já lançados. Na sala havia várias imagens de personagens e jogos conhecidos mundialmente.


Na sala principal havia ainda, cópias de Alex Kidd in the Miracle World, Sonic The Hedgehog 2 e um jogo de batalha naval do Atari que, sinceramente, não me recordo e nem consegui achar o nome. Eu, obviamente, joguei todos, me recordando a cada momento das tardes de domingo que eu passava jogando meu Master System III. Além, é claro, do remoto Philco Telejogo, console que vinha com vários jogos de esporte na memória. O único que joguei, entretanto, foi o tênis. Devo pedir desculpas também pelo fato de não ter conseguido tirar fotos desses jogos — a bateria da câmera acabou.

Você que foi ao evento no ano passado ou nesse ano com certeza ficou surpreendido: a velocidade com que a tecnologia se aprimorou foi estupenda! É claro que uma busca pelo Google pode te ajudar a ter uma noção de tais mudanças, mas apenas vendo, sentindo e jogando as antiguidades para realmente compreender os avanços tecnológicos.

A sensação de jogar esses jogos antigos foi muito nostálgica para mim, que passei praticamente toda minha infância jogando Master System e Super Nintendo. Relembrar Sonic The Hedgehog 2 e Alex Kidd in the Miracle World, então, quase me fez chorar!

E para você, leitor, que ficou se perguntando durante o post inteiro "quantos Miis será que ele ganhou?", vem aí a resposta. O número foi surpreendente: nenhum Mii adquirido! Isso contando com um passeio de duas horas pelo shopping (incluindo a praça de alimentação, que estava lotada). Mas um dia, eu tenho certeza, meu Mii sairá da solidão na Praça Mii StreetPass e eu completarei o primeiro quadro do Troca-Puzzle.
E você, caro leitor belorizontino? Foi ao evento? Curtiu? Deixe suas opiniões nos comentários!
Bernardo Schmitberger

Torcedor apaixonado do Cruzeiro Esporte Clube, fã da Nintendo e amante de blink-182.

12 Comentários

  1. UHUUUUUUUUUUUUUUUU! Em Minas Gerais :D! Bom... eu não moro lá mas pelo menos não é em São Paulo :).

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  2. Nenhum Mii num shopping lotado? No lançamento de Super Mario 3D Land, era uma pessoa a cada segundo. Acho que ganhei uns 150 Miis naquele dia...

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  3. Pobre form, tem um mii forever alone; que inveja! Queria tanto poder ir também...

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  4. Aliás, eu queria pedir desculpas também pelo atraso de quase uma semana. Deu um problema na net daqui de casa que ela ficou lerda pra caramba e não dava nem pra entrar no Blogger. Como as imagens tavam nesse PC e não tenho nenhum transferidor de dados (CD, Pendrive, nem disquete eu tinha LOL) e deletei as fotos da máquina, não tinha como passar pro PC da minha irmã e então tive que esperar pra postar mesmo.

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  5. Eu fui...Foi muito legal.Só a área do futebol que estava uma droga.

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  6. Eu sou de BH e fui, achei muito bacana o evento, porém pequeno demais.

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  7. Não ter nenhum Mii é chato mesmo... Por sorte, meu Mii não é mais forever alone e eu já tenho 178 Mii's \o/

    Ótimo post, parabéns, queria ter ido lá também!

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  8. super mario bros. \o/ (jogo da minha infancia)

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  9. @Henrique Borba e eu aqui que tenho 13 miis, mas já é uma quantidade boa, mas nada comparada a sua. nossa. :(

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  10. La foi muito legal,vi um viciadao em SMW que zerou o jogo enquanto eu passava pro mundo 8 no SMB do Famicom

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