
Há pouco tempo, um vídeo que parece mostrar tropas americanas atirando em civis do Iraque vazou ao público, e em resposta, o site Slate publicou um artigo examinando como os video games podem, possivelmente, ajudar a prevenir que tragédias assim aconteçam no futuro. O representante da WikiLeaks, Julian Assange, comentou sobre o vídeo: "O comportamento dos pilotos é como se eles estivessem jogando um video game. É como se quisessem conseguir high scores naquele jogo de computador". E, de fato, a matéria do Slate aponta as similaridades entre os vídeos vazados e as missões de Call of Duty 4: Modern Warfare e Call of Duty: Modern Warfare 2.
Christopher Beam, do Slate, ofereceu sua própria interpretação da frase de Assange: "Para ser justo, o ponto de vista de Assange é mais sutil do que isso. Ele não está dizendo que soldados americanos erroneamente atiram em homens inocentes porque cresceram jogando video games. Ele está sugerindo que eles o fazem porque a matança em si só parece ser um jogo". Em seguida, Beam avalia sua própria avaliação. "Até mesmo isto é simplístico demais", ele alega. "Mordern Warfare está se parecendo mais com um video game, o mais obviamente por aumentar a distância entre os soldados e seus alvos. Mas, ao mesmo tempo, os jogos do Warfare estão se tornando cada vez mais realistas - e não apenas no modo sangue-e-tripas. Muitos deles forçam os jogadores a sentirem as regras do combate e fazer julgamentos difíceis sobre quando atirar - e quando não atirar."
Após citar jogos realistas e simuladores de treinamento como exemplo (dentre eles, Full Spectrum Warrior, Army 360, Virtual Iraq e UrbanSim), Christopher conclui seu raciocínio: "Enquanto melhorias na tecnologia tornam a violência dos video games cada vez mais realista - e dessensibilizante -, elas também tornam os jogos mais complexos, e assim, mais úteis como ferramentas de treinamento para soldados. Eles nunca serão perfeitos, é claro: os dilemas éticos mais difíceis são complexos demais para renderizar em 3D, e a velocidade e confusão da guerra é impossível de reproduzir na tela. Mas os melhores jogos podem ajudar os soldados a antecipar condições do mundo real. Os video games são sempre culpados pela tragédia em Bagdá de 2007. Mas poderiam ajudar a prevenir a próxima."
Christopher Beam, do Slate, ofereceu sua própria interpretação da frase de Assange: "Para ser justo, o ponto de vista de Assange é mais sutil do que isso. Ele não está dizendo que soldados americanos erroneamente atiram em homens inocentes porque cresceram jogando video games. Ele está sugerindo que eles o fazem porque a matança em si só parece ser um jogo". Em seguida, Beam avalia sua própria avaliação. "Até mesmo isto é simplístico demais", ele alega. "Mordern Warfare está se parecendo mais com um video game, o mais obviamente por aumentar a distância entre os soldados e seus alvos. Mas, ao mesmo tempo, os jogos do Warfare estão se tornando cada vez mais realistas - e não apenas no modo sangue-e-tripas. Muitos deles forçam os jogadores a sentirem as regras do combate e fazer julgamentos difíceis sobre quando atirar - e quando não atirar."
Após citar jogos realistas e simuladores de treinamento como exemplo (dentre eles, Full Spectrum Warrior, Army 360, Virtual Iraq e UrbanSim), Christopher conclui seu raciocínio: "Enquanto melhorias na tecnologia tornam a violência dos video games cada vez mais realista - e dessensibilizante -, elas também tornam os jogos mais complexos, e assim, mais úteis como ferramentas de treinamento para soldados. Eles nunca serão perfeitos, é claro: os dilemas éticos mais difíceis são complexos demais para renderizar em 3D, e a velocidade e confusão da guerra é impossível de reproduzir na tela. Mas os melhores jogos podem ajudar os soldados a antecipar condições do mundo real. Os video games são sempre culpados pela tragédia em Bagdá de 2007. Mas poderiam ajudar a prevenir a próxima."