Nintendo não pretende competir com Sony e Microsoft em corrida de aquisições


Em teleconferência de resultados divulgada pela Bloomberg — a mesma em que a Nintendo diz que o Switch ainda está na metade de sua vida útil —, o presidente administrativo Shuntaro Furukawa afirma que a Nintendo não tem interesse em comprar estúdios de desenvolvimento e publishers da mesma forma que a Microsoft e a Sony.

Recentemente, a Microsoft adquiriu a Activision por quase 70 bilhões de dólares, e no início da semana, a Sony adquiriu a Bungie, criadora de Destiny, Halo, entre outras franquias, por US$ 3,6 bilhões. Com uma aparente guerra de aquisições tomando palco, estaria a Nintendo planejando englobar algum estúdio? Furukawa mandou na lata:

Nossa marca foi construída com base em produtos elaborados com dedicação por nossos funcionários, e ter um grande número de pessoas que não possuem o DNA da Nintendo em nosso grupo não seria uma vantagem para a empresa.

Apesar do parecer, a Nintendo não se posiciona contra aquisições — afinal, já comprou estúdios como a Next Level Games, responsável por Super Mario Strikers, Mario Strikers Charged, Luigi's Mansion: Dark Moon e Luigi's Mansion 3 —, mas as consideram somente em último caso e quando forem estritamente necessárias.

Vale notar que, em novembro de 2021, a multinacional de Yamauchi revelou planos de gastar até 100 bilhões de ienes — cerca de 4,6 bilhões de reais — para reforçar seu desenvolvimento interno. Com propriedades intelectuais gigantescas como Mario, Pokémon e The Legend of Zelda, a confiança da Nintendo em seus títulos first-party segue firme e forte.
Eduardo Jardim

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.

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