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Imagem: Reprodução/Nintendo |
Sendo um game exclusivo de Nintendo Switch 2, é de se esperar que Donkey Kong Bananza faça bom uso das capacidades técnicas superiores do novo console em relação ao seu antecessor, o Nintendo Switch, proporcionando aos jogadores novidades como uma melhor resolução de tela e uma boa performance na taxa de quadros por segundo, além de visuais mais elaborados e detalhados quando comparados a outras aventuras lançadas nos últimos anos pela Nintendo.
Especialistas em tecnologia, o pessoal da Digital Foundry resolveu fazer uma análise mais aprofundada do desempenho técnico de Donkey Kong Bananza no Nintendo Switch 2, e no geral, parecem ter ficado bastante satisfeitos com os resultados obtidos, fazendo algumas ressalvas somente a elementos como a renderização das sombras e à taxa de quadros do game, que cai em alguns momentos, como nas lutas contra chefes.
Assista ao vídeo (em inglês) onde eles trazem uma análise completa do desempenho de Donkey Kong Bananza a seguir e, logo abaixo, pequenas anotações do que foi falado no vídeo.
- O sistema de tecnologia voxel permite que você esculpa materiais em tempo real
- Ambientes destrutíveis serão redefinidos quando você sair da área e retornar mais tarde
- A destruição não possui um sistema de física completo; quando se destrói a parte inferior de uma coluna, não ocorre o colapso da parte superior
- Materiais e texturas são mais detalhados em comparação com Super Mario Odyssey (Switch), com iluminação, sombreamento e reflexos aprimorados
- A animação dos modelos dos personagens é impressionante, principalmente as expressões faciais de Donkey Kong e Pauline
- Há um efeito de pop-in (construção dos cenários) ao se mover em direção a uma área distante
- A renderização das sombras é "extremamente fraca"
- A SSAO (Screen Space Ambient Occlusion) — uma técnica que dá mais realismo aos ambientes, simulando o sombreamento quando a luz é bloqueada por objetos próximos — é "um tanto limitada", e a iluminação "pode parecer datada"
- Usa uma combinação de AMD FSR 1 com SMAA para o anti-aliasing ao invés do DLSS
- A resolução varia de 1080p a 1200p quando o console está no dock
- A resolução portátil parece ser de 1080p, com qualidade de imagem boa e nítida
- Há quedas ocasionais na taxa de quadros, mas a maioria delas ocorre durante animações específicas, e não afeta a jogabilidade
- A taxa de quadros às vezes cai de 60fps para 30fps durante as lutas contra chefes
- Não suporta VRR (taxa de atualização variável)
- Som surround 5.1 é suportado
O desempenho geral do game parece ser muito bom, a julgar pela análise da Digital Foundry. Essas quedas na taxa de quadros foram reconhecidas pela própria Nintendo, mas foi dito que os desenvolvedores deram prioridade para a diversão e para a jogabilidade ao invés de ter um desempenho alto em todos os momentos.
Donkey Kong Bananza é um título exclusivo de Nintendo Switch 2 e será lançado mundialmente amanhã, dia 17 de julho de 2025, completamente localizado para o português brasileiro; já é possível reservar a versão digital do game por R$ 439,90 na loja digital da Nintendo clicando aqui.
E você, leitor(a), o que achou desta análise do desempenho técnico de Donkey Kong Bananza no Nintendo Switch 2? Ficou satisfeito com as conclusões as quais chegou o pessoal da Digital Foundry? Comente!
Via GoNintendo