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Imagem: Reprodução/Nintendo |
No gameplay de Mario & Wario, o jogador controla a fada Wanda, encarregada de guiar personagens como Mario, Peach ou Yoshi até um ponto seguro — tudo porque o vilão Wario jogou um balde (ou outros objetos) na cabeça deles, impedindo que enxerguem o caminho. O jogador move obstáculos, ativa plataformas e interage com o cenário usando o cursor do mouse, em uma proposta de quebra-cabeça em tempo real que exige precisão e reflexos rápidos. Cada fase apresenta um labirinto repleto de armadilhas e inimigos, e cabe ao jogador garantir que o personagem chegue em segurança ao objetivo final sem tropeçar pelo caminho. A mistura de timing e estratégia faz de Mario & Wario uma das experiências mais originais do acervo 16 bits da Nintendo.
Além de tudo, o jogo tem um peso histórico notável dentro da cronologia da Nintendo: foi dirigido por Satoshi Tajiri, que anos depois criaria Pokémon, uma das franquias mais influentes da indústria. O projeto foi desenvolvido pelo estúdio Game Freak, em parceria direta com a Nintendo, e contou com designs de Ken Sugimori, também conhecido por ser o artista responsável pelos primeiros monstrinhos de bolso.
O Nintendo Switch Online é o serviço de assinatura da Nintendo que oferece um catálogo retrô cada vez mais robusto. Por meio dos aplicativos dedicados — como Nintendo Entertainment System – Nintendo Classics e Super Nintendo Entertainment System – Nintendo Classics —, os assinantes têm acesso a uma seleção rotativa de títulos clássicos, muitos deles com funções inéditas, como saves rápidos, multiplayer online e filtros visuais que simulam televisores antigos. Com o tempo, o serviço se expandiu para incluir também jogos de Nintendo 64, Game Boy e Game Boy Advance, tornando-se uma biblioteca viva da história da Nintendo. É dentro desse espaço de preservação que Mario & Wario faz agora sua estreia internacional, em uma nova chance de brilhar diante de jogadores do mundo todo.
E você, querido(a) leitor(a)? Já teve experiências anteriores com Mario & Wario? O que acha da chegada desta pérola perdida da história da Game Freak ao Ocidente? Comente na seção abaixo ou nas redes sociais do Reino do Cogumelo!