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Imagem: Reprodução/Digital Foundry via YouTube |
Na última quinta-feira, dia 2 de outubro, tivemos o lançamento de Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 para o Nintendo Switch, e ambos os games, que já eram considerados dois dos mais espetaculares trabalhos da Nintendo no gênero de plataforma 3D, lançados originalmente para Nintendo Wii em 2007 e 2010, respectivamente, receberam uma série de melhorias, muitas delas visuais, para se adaptar aos tempos modernos.
Especialistas em tecnologia, o pessoal da Digital Foundry resolveu analisar estes aprimoramentos técnicos feitos pela Nintendo em Super Mario Galaxy e Super Mario Galaxy 2, tanto no Nintendo Switch como no Nintendo Switch 2, onde estes jogos ganharam uma melhoria visual ainda mais acentuada.
Nesta análise, que você pode conferir mais abaixo, é ressaltado que os dois games rodam em uma resolução de 1080p no Nintendo Switch, e de 4K no Nintendo Switch 2, e no console mais antigo essa resolução cai somente em alguns momentos específicos, como no observatório em Super Mario Galaxy e na cena de ataque do Bowser em Super Mario Galaxy 2.
Eles também afirmam que nenhum dos dois games teve aplicada a técnica de anti-aliasing, o que faz as bordas parecerem cruas e não-tratadas; no Switch as bordas ficam cintilantes, enquanto no Switch 2, graças à quadruplicação de pixels renderizados, o problema é minimizado.
As cutscenes de Super Mario Galaxy têm mais detalhes do que o game original de Nintendo Wii, sempre em 1080p, e a Nintendo usou novos mapas de textura de alta resolução para quase toda superfície presente no game; muitos ambientes com texturas densas ganharam esta atualização, sendo que as texturas de terra, pedra e grama em particular têm um padrão mais refinado, menos grosseiro.
É dito também que o shader usado para metais parece não ter sido mudado; já outras superfícies passaram por uma revisão completa comparado ao que acontecia no Nintendo Wii. Um exemplo é que muitos dos tijolos da Galáxia da Monarquia Melífera foram retrabalhados. Um fino padrão de costura foi adicionado ao macacão jeans do Mario, e houve uma atualização nos olhos e cílios da Peach.
Os modelos LOD (versões de um personagem ou item que possuem diferentes níveis de complexidade geométrica e de textura, otimizadas para serem exibidas com base na distância da câmera) de personagens estão no máximo, e com grande alcance. A taxa de bits em cutscenes pré-renderizadas não é tão alta, e artefatos de compressão acabam sendo fáceis de ver.
A Digital Foundry revela que a taxa de quadros dos dois games se mantém estável em 60fps no Nintendo Switch e Nintendo Switch 2, e só cai durante as mudanças de câmera — com o lembrete de que, na Galáxia da Monarquia Melífera, a taxa caía para 50fps no Nintendo Wii, o que já era um resultado impressionante.
Levanto tudo isso em consideração, a Digital Foundry diz que a única característica de Super Mario Galaxy e Super Mario Galaxy 2 que ainda funciona melhor no Nintendo Wii é que o antigo console oferecia funções de controle via IR (infravermelho) no Wii Remote, que eram úteis para se apontar e coletar estrelitas, além de executar o ataque giratório do Mario, por exemplo; nos novos consoles, estes controles foram substituídos pelo giroscópio e pela tela de toque para usar como um apontador IR no modo portátil.
Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2 já estão disponíveis para compra no Brasil, e ambos os jogos estão completamente localizados para o português brasileiro, podendo ser adquiridos separadamente na Nintendo eShop. Além das melhorias visuais, temos também o modo de assistência, o modo de trilha sonora, compatibilidade com brinquedos amiibo e controle por mouse no Nintendo Switch 2 (mas só no modo cooperativo).
E você, leitor(a), o que achou desta análise técnica de Super Mario Galaxy + Super Mario Galaxy 2? Acredita que estes jogos receberam as atualizações merecidas e necessárias para se adaptar aos consoles mais modernos da Nintendo? Comente!