Imagem: Reprodução/Nintendo |
No início de 2025, durante a CES 2025, a Genki, ligada à fabricante Human Things, apresentou um mockup do Nintendo Switch 2 acompanhado de acessórios compatíveis. O problema é que a Nintendo ainda não havia anunciado oficialmente o console, configurando o display do mockup como uma prévia não autorizada.
Inicialmente, a Human Things alegou ter utilizado um console real para criar o mockup, mas a Nintendo negou ter fornecido qualquer unidade ou material oficial. O mockup, no entanto, se mostrou surpreendentemente preciso, provavelmente baseado em vazamentos que circulavam na época. A gigante japonesa argumentou que a Genki, ao exibir e promover esses produtos não oficiais, estava se beneficiando da imagem e do nome da Nintendo, criando confusão entre os consumidores. O processo judicial envolvia alegações de violação de marca registrada, concorrência desleal e publicidade enganosa, com pedidos de indenização triplicada e proibição de comercializar produtos que pudessem ser confundidos com o Switch.
Após cerca de quatro meses de disputa, em nesta última segunda-feira (8), a corte federal do distrito central da Califórnia confirmou o acordo entre as partes. Os valores pagos pela Human Things à Nintendo não foram divulgados, mas incluem compensações financeiras e restrições sobre o uso de nomes que remetam ao Nintendo Switch 2.
Casos como este não são inéditos na indústria: o desenvolvimento de acessórios antes de anúncios oficiais é relativamente comum, mas o uso de marcas e imagens de forma não autorizada costuma levar grandes empresas a recorrer à justiça — e no fim das contas, os promotores Pianta estão sempre de olho.
Via Automaton