Pra alegria de muita gente, Mega Man 10 já está chegando. É mais um jogo no melhor estilo retrô pra NES, o que é ótimo, pois esse período em 8-bit marca o melhor de Mega Man. O que me faz pensar, por que Mega Man nunca fez uma transição exatamente bem-sucedida pra plataformas mais novas?
Claro, Mega Man teve seus momentos em 16-bit, mas nada além disso, e eles ainda não eram tão bons quanto seus ancestrais de 1 a 6 pra NES. Parece que os jogos deveriam ficar melhores juntamente com a tecnologia; conforme o poder de processamento aumenta, os jogos ficam mais fluentes, rápidos e geralmente melhores. Quando comparamos os jogos em 2-D do bombardeiro azul, por que os jogos tecnicamente inferiores parecem ser mais divertidos?
Minha teoria sobre a causa pela qual usar nova tecnologia não é sempre o melhor gira em torno da criatividade. Em uma entrevista recente de Shigeru Miyamoto e o time original de Super Mario Bros., eles mencionaram sobre como podiam fazer algo funcionar devido à minúscula quantidade de espaço de memória no cartucho. Foi assim que nasceram os Koopa Paratroopas: eles não poderiam adicionar um inimigo completamente novo pra se comportar daquele jeito, mas um pequeno gráfico de uma asa era capaz de ser adicionado a um sprite existente.
O fato é que todas as decisões que eles fizeram foram meticulosamente pensadas. O planejamento meticuloso, penso eu, é feito pra que os jogos sejam melhores. Hoje em dia, há poucos limites estabelecidos aos desenvolvedores que dificultariam o processo do jogo. Alguém poderia argumentar que isso lhes dá mais liberdade criativa, mas na verdade, isso sufoca a criatividade e a resolução de problemas.
Nova tecnologia nem sempre beneficia todos os jogos. O que acontece é que, quando você é capaz de fazer tudo, você realmente tende a tentar fazer tudo. A jogabilidade pode ficar enfraquecida quando você incluir todas as suas idéias, incluindo as que realmente não acrescentam nada. É por isso que Mega Man é ainda melhor quando mantido no básico. A série de jogos do Mega Man pra NES foram experiências ótimas, assim como foi o retorno à glória em Mega Man 9. Adoro ver como os desenvolvedores atuais podem ser criativos quando são levados pelas limitações de velha tecnologia. Quando se tem tão poucas opções à sua frente, você é bem mais cuidadoso ao percorrer o caminho certo. Essas decisões vão definitivamente produzir jogos melhores pra todos.
Claro, Mega Man teve seus momentos em 16-bit, mas nada além disso, e eles ainda não eram tão bons quanto seus ancestrais de 1 a 6 pra NES. Parece que os jogos deveriam ficar melhores juntamente com a tecnologia; conforme o poder de processamento aumenta, os jogos ficam mais fluentes, rápidos e geralmente melhores. Quando comparamos os jogos em 2-D do bombardeiro azul, por que os jogos tecnicamente inferiores parecem ser mais divertidos?
Minha teoria sobre a causa pela qual usar nova tecnologia não é sempre o melhor gira em torno da criatividade. Em uma entrevista recente de Shigeru Miyamoto e o time original de Super Mario Bros., eles mencionaram sobre como podiam fazer algo funcionar devido à minúscula quantidade de espaço de memória no cartucho. Foi assim que nasceram os Koopa Paratroopas: eles não poderiam adicionar um inimigo completamente novo pra se comportar daquele jeito, mas um pequeno gráfico de uma asa era capaz de ser adicionado a um sprite existente.
O fato é que todas as decisões que eles fizeram foram meticulosamente pensadas. O planejamento meticuloso, penso eu, é feito pra que os jogos sejam melhores. Hoje em dia, há poucos limites estabelecidos aos desenvolvedores que dificultariam o processo do jogo. Alguém poderia argumentar que isso lhes dá mais liberdade criativa, mas na verdade, isso sufoca a criatividade e a resolução de problemas.
Nova tecnologia nem sempre beneficia todos os jogos. O que acontece é que, quando você é capaz de fazer tudo, você realmente tende a tentar fazer tudo. A jogabilidade pode ficar enfraquecida quando você incluir todas as suas idéias, incluindo as que realmente não acrescentam nada. É por isso que Mega Man é ainda melhor quando mantido no básico. A série de jogos do Mega Man pra NES foram experiências ótimas, assim como foi o retorno à glória em Mega Man 9. Adoro ver como os desenvolvedores atuais podem ser criativos quando são levados pelas limitações de velha tecnologia. Quando se tem tão poucas opções à sua frente, você é bem mais cuidadoso ao percorrer o caminho certo. Essas decisões vão definitivamente produzir jogos melhores pra todos.
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Warp Zone
Concordo com tudo que o senhor Jardim disse. No PC, onde não há mesmo limite para os jogos (dependendo do quanto você estiver disposto a pagar por upgrades), ainda saem aos montes ótimos jogos 'simples' e inovadores Ex.: Teeworlds (amo esse jogo), Saut (saiu nao há muito tempo) fora os bilhões de jogos em flash.
ResponderExcluirSe a Capcom fosse modernizar os gráficos, queria que ficasse tipo Mega Man 7, mas com personagens mais "robóticos", um pouco mais retrô.
Bem... eu gosto da série mega man para Super Nes e Play 1...
ResponderExcluirgostei bastante dessa postagem viva aos 8 BIT-S
ResponderExcluirRealmente... Os Megamans que eu mais curti, foram os de NES e SNES. Não que os de PS1 fossem ruins, mas, confesso que principalmente a série "X", que iniciou no SNES me chamou mais atenção. Sobre tecnologia Vs. Criatividade, eu concordo! Comigo acontece isso, geralmente quando tenho que fazer um trabalho com tema livre é sempre mais complicado que um projeto quando você tem um tema para se restringir e focar em apenas um assunto.
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