Kimishima diz que alta demanda do Switch surpreendeu a Nintendo, mas lucratividade virá aos poucos

A Nintendo certamente subestimou o nível de atratividade do Nintendo Switch ao estimar que ele venderia "apenas" dois milhões de unidades no período de um mês. A forte demanda inicial do console, lançado oficialmente no dia 3 de março, acabou pegando a companhia de surpresa, e foi necessário engendrar uma ordem de produção adicional às pressas para dar conta dos 2.74 milhões de unidades que foram comercializadas até o dia 31 de março.

Segundo o presidente da Nintendo, Tatsumi Kimishima, os planos agora são de enviar 10 milhões de unidades do Nintendo Switch às lojas do mundo todo durante todo o ano fiscal atual, que se encerra em 31 de março de 2018. A previsão otimista da companhia obviamente leva em conta que haverá uma procura maior dos consumidores pelo console assim que lançamento de peso como ARMS, Splatoon 2 e o aguardadíssimo Super Mario Odyssey chegarem às lojas.

Neste ponto, Kimishima aproveita para salientar que ainda vai demorar um certo tempo para que o Nintendo Switch comece a ser realmente lucrativo para a Nintendo, e isso deve acontecer aos poucos após a produção das primeiras dez milhões de unidades do console.

O executivo acredita ainda que os diversos acessórios de Nintendo Switch que serão lançados vão ajudar o negócio da Nintendo a crescer; além disso, vale lembrar que os serviços online do console passam a ser pagos em algum momento do segundo semestre deste ano.

A julgar pelo estrondoso sucesso que a nova plataforma e seus primeiros games - The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Mario Kart 8 Deluxe, por exemplo - vem conquistando junto ao público e à crítica, este evidente entusiasmo da Nintendo em relação ao futuro é mais do que justificado, você não acha, leitor(a)? Comente!

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