Miyamoto fala sobre aspecto casual de Super Mario Run, e revela que Nintendo quase usou sistema GPS no DS

A presença de Shigeru Miyamoto nos Estados Unidos para a apresentação e divulgação de Super Mario Run (iOS/Android) obviamente atraiu a atenção de jornalistas dos mais diversos sites de games e tecnologia do mundo. Aproveitando a oportunidade de conversar diretamente com o mais conceituado designer da Nintendo, o site britânico Pocket-Lint se dirigiu ao hotel onde Miyamoto estava hospedado e confortavelmente instalado em um sofá acompanhado por versões em pelúcia de Mario e Bowser, algumas de suas mais célebres criações.

Muitas das perguntas feitas já haviam sido respondidas por Miyamoto em outras entrevistas recentes, mas em determinado momento o pai do mascote da Nintendo fez uma declaração bem interessante sobre a jogabilidade dos games de plataforma 2D do Mario, reforçando que desde o início a intenção dos novos títulos da série era apelar ao público de jogadores casuais, mas até este momento o objetivo não havia sido completamente alcançado por causa de um "empecilho" específico; descubra qual é ele lendo a explicação de Miyamoto abaixo.

Nossa intenção sempre foi a de que os novos games Super Mario Bros. de rolagem lateral seriam simples - games com os quais jogadores mais casuais possam se divertir. Mas o que descobrimos é que mesmo eles sendo projetados para serem simples e fáceis de entender, os controles ainda podem ser difíceis para alguns jogadores e eles enfrentam problemas em controlar Mario ou fazer ele correr e pular ao mesmo tempo. Nós queríamos saber como podíamos fazer a experiência ainda mais simples para alguém que nunca jogou um game Mario antes. Este foi o foco com Super Mario Run: um game que é ainda mais fácil de se entender e de jogar.

Outra revelação curiosa feita por Miyamoto durante esta entrevista é a de que a Nintendo chegou a considerar a inclusão de um GPS (sistema de posicionamento global) e pensar em maneiras de usar uma conexão permanente à internet no portátil Nintendo DS. Em sua declaração, ele traz ainda mais alguns interessantes detalhes sobre o modo Mushroom Kingdom de Super Mario Run, como você pode comprovar a seguir.

Mesmo quando estávamos trabalhando no primeiro DS, pensávamos em oportunidades de incorporar GPS ou em como usar uma conexão permanente à internet. Não fizemos isso na época, mas agora com um dispositivo mobile estamos analisando melhor funcionalidades como a conexão permanente à internet. Ela vai exercer uma parte importante no elemento Kingdom do game [Super Mario Run] onde você tem seu próprio Mushroom Kingdom e você está trazendo personagens Toad para dentro do reino, expandindo e customizando ele, usando esta conexão à internet. Continuaremos a analisar as singularidades de cada plataforma de hardware e criar games mobile que as ressaltem para fazer coisas que só podem ser feitas lá.

E você, leitor(a), o que pensa sobre o assunto? Acha que Super Mario Run pode mesmo se tornar uma grande porta de entrada para atrair jogadores casuais e inexperientes à série Mario, ou prefere esperar o lançamento oficial do game em dezembro deste ano para opinar com mais segurança? Comente!

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