Switch 2

Desenvolvedores explicam inclusão de Pauline como parceira de Donkey Kong em Donkey Kong Bananza

Imagem: Reprodução/Nintendo

Quando foi revelado que Pauline seria parceira de Donkey Kong na nova aventura 3D do gorilão para Nintendo Switch 2, muitos ficaram surpresos, imaginando o que teria levado a Nintendo a optar por essa personagem para fazer companhia ao herói durante sua jornada pelo mundo subterrâneo. Para aqueles que estavam curiosos em saber em que momento do desenvolvimento de Donkey Kong Bananza a personagem Pauline foi inserida, o produtor Kenta Motokura esclareceu a questão durante entrevista concedida ao site IGN.

Segundo ele, a inclusão de Pauline foi considerada nos estágios iniciais de desenvolvimento do game, mas só foi efetivamente implementada após a escolha da zebra como uma das transformações de Donkey Kong, já que eles decidiram que esta transformação teria uma música própria, e seria interessante se Pauline cantasse essa música. Leia a declaração de Motokura sobre o assunto logo abaixo.

Desde o início do desenvolvimento de Donkey Kong Bananza, a equipe estava discutindo que tipo de personagem seria melhor para acompanhar Donkey Kong em suas viagens. E, já naquela época, lembro que alguém sugeriu que Pauline poderia ser uma boa escolha, mas ela não foi implementada diretamente no game naquela época. Acho que o momento em que percebemos que realmente iríamos nessa direção surgiu quando um artista criou uma arte conceitual da transformação de zebra. Nós vimos aquela imagem e pensamos que era algo realmente divertido, então, imediatamente, fizemos um protótipo para testá-lo no jogo. E quando nossos compositores viram isso, eles decidiram criar uma música específica para esta transformação.

E a música era tão boa, que nós pensamos que poderíamos expandi-la e transformá-la numa canção, e talvez Pauline seria uma boa escolha para cantar esta canção. Logo, pedimos ao compositor para que criasse canções para cada transformação, e eu acho que isso realmente cimentou o lugar de Pauline. Acho que muitas ideias realmente se encaixaram depois que decidimos colocá-la como uma personagem acompanhante.

O diretor Kazuya Takahashi também comentou sobre a inclusão de Pauline em Donkey Kong Bananza ao site IGN, afirmando que parecia interessante ter no game uma personagem humana com a qual os jogadores poderiam se identificar. Além disso, ela poderia auxiliar Donkey Kong com dicas em áudio que não poluiriam a tela. Ele também destacou o poder da voz de Pauline, que é necessário para orientar os jogadores no mundo do jogo e interagir com o terreno e com os inimigos. 

Leia a declaração de Takahashi sobre este assunto a seguir. 

Acho que uma das coisas que realmente funciona muito bem para nós na escolha de Pauline é que ela é humana, então ela fala uma linguagem que o jogador vai entender. E nosso cenário é um estranho mundo subterrâneo onde você interage com animais, e até mesmo rochas falantes, e isso é muita coisa para absorver. Acho que é muito bom para o jogador ter um outro ser humano que ele possa ver na tela, que está reagindo a essas coisas estranhas, percebendo as coisas, apontando-as, até mesmo dando dicas. E, em um jogo no qual a destruição é a essência da gameplay, há muitos objetos escondidos esperando para serem descobertos. Então, é muito útil ter informações chegando ao jogador como sinais de áudio, para que não atrapalhem as informações visuais na tela.

E também queríamos enfatizar o poder da música da Pauline neste jogo. Assim, ela tem a capacidade de fazer uma música que mostre o caminho que o jogador pode seguir, ou até mesmo que abra novas rotas para desbravar. E temos um modo cooperativo que permite que um segundo jogador controle os sons vocais de Pauline, que podem interagir tanto com o terreno quanto com os inimigos. 

Motokura e Takahashi falaram um pouco mais sobre a inclusão de Pauline como parceira de Donkey Kong em Donkey Kong Bananza, mas ao serem questionados sobre o porquê dela ter apenas 13 anos de idade quando é encontrada pelo gorilão, eles preferem deixar a resposta no ar. Leia o que os desenvolvedores disseram sobre o assunto a seguir.

Takahashi: Bem, um dos papéis importantes que sabíamos que queríamos que esse personagem desempenhasse era acompanhar Donkey Kong em suas viagens e, em alguns casos, atuar como um narrador — considerando que, provavelmente, teríamos tanto jogadores novos, que estão experimentando um jogo Donkey Kong pela primeira vez, quanto pessoas que são fãs de longa data de Donkey Kong. Então, tivemos a oportunidade de oferecer um personagem que era familiar aos jogadores de longa data, mas que tinha uma nova aparência que poderia ser interessante também para os iniciantes.

Motokura: Estamos sempre pensando no cenário não apenas do mundo, mas também de cada personagem em si, e como isso impactará a diversão do jogador no final. 

Takahashi: Agora, quanto ao motivo pelo qual a escolha foi de 13 anos de idade, em particular, acho que é algo que queremos que os jogadores, à medida que aproveitam o jogo, comecem a decifrar e a descobrir por si mesmos.

É certo que muitos jogadores, apesar da surpresa, acolheram bem a inclusão de Pauline em Donkey Kong Bananza, considerando que ela é uma personagem de imenso valor nostálgico para fãs do gorila, tendo sido uma das estrelas do primeiro Donkey Kong em 1981. Além disso, o fato dela ser tão jovem, e de ser humana, certamente vai ressoar positivamente entre os jogadores da nova aventura 3D de Donkey Kong.

Donkey Kong Bananza é um título exclusivo de Nintendo Switch 2 e será lançado mundialmente em 17 de julho de 2025, completamente localizado para o português brasileiro. Quem tiver interesse em adquirir a versão digital do game, já pode fazer sua reserva pelo preço de R$ 439,90 na loja digital da Nintendo clicando aqui.

E você, leitor(a), gostou das explicações do produtor e diretor de Donkey Kong Bananza sobre a inclusão de Pauline como uma das personagens principais do jogo? Comente!

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