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| Imagem: Reprodução/Nintendo |
Antes de se consolidar com o visual sisudo e ameaçador que conhecemos hoje, o temido Bill bala (também conhecido como Kirā, em japonês, e Bullet Bill, em inglês), já teve uma fase, digamos, surpreendentemente simpática. Uma figura licenciada de Super Mario Bros. lançada no Japão em 1985 mostra o famoso projétil com uma expressão calma — e até amigável. O item fazia parte de uma coleção de cápsulas vendidas em máquinas gachapon, muito populares no país.
A descoberta foi compartilhada pelo perfil Supper Mario Broth, conhecido por garimpar raridades e detalhes obscuros da história da franquia Super Mario (clique aqui para relembrar a nossa entrevista exclusiva com o criador). Na imagem, é possível ver que o Bill bala mantém o formato básico já reconhecível, mas sua expressão destoa completamente do estilo agressivo que viria a se tornar padrão nos anos seguintes. Confira:
Early official Mario figurines notably interpreted character designs in unique ways. An officially licensed 1985 Super Mario Bros. capsule machine figurine depicts a Bullet Bill as calm, perhaps even amiable-looking. pic.twitter.com/miVdC6OAmj
— Supper Mario Broth (@MarioBrothBlog) June 5, 2025
Esse tipo de liberdade artística era comum nas primeiras adaptações de Super Mario Bros. fora dos jogos. Como o design dos personagens ainda estava em formação, produtos licenciados muitas vezes apresentavam variações curiosas — como, por exemplo, a princesa Peach de cabelos castanhos dos cartoons norte-americanos da Dic Entertainment e os Toads pelados do média-metragem animado de 1986 Super Mario Bros.: Peach-hime Kyūshutsu Dai Sakusen!. No caso do Bill bala, é curioso imaginar que ele quase teve um "ar de boa praça" no começo de sua extensa carreira.
Hoje, o Bill bala e suas tantas variantes são lembrados como alguns dos inimigos mais emblemáticos da série — e bem menos sorridente, diga-se de passagem. Mas essa relíquia de 1985 serve como lembrança divertida de como o universo de Super Mario ainda estava encontrando sua forma. Quem diria que até um projétil como esse poderia ter seu momento zen?