Depois de desabafar em seu blog dizendo que caso a pirataria ficasse realmente fora de controle no 3DS, a desenvolvedora Renegade Kid, da qual é co-fundador, poderia parar de produzir jogos para o portátil, Jools Watsham sentiu a necessidade de esclarecer melhor o que disse. O que acontece é que sua declaração levantou uma certa polêmica na rede, dando a entender que ele estava de fato ameaçando os jogadores, e criticando a Nintendo. Em nova mensagem publicada em seu blog pessoal, Watsham diz que sua intenção não foi essa, e que foi mal interpretado. Ele afirma que não se posicionou contra a pirataria, mas se a desenvolvedora não consegue dinheiro com seus games, então ela é obrigada a parar de produzir, e é isto que acontece quando a pirataria fica fora de controle; ele diz ainda que a própria Nintendo chegou a culpar a pirataria pela queda de 50% nas vendas de jogos do DS em 2010 na Europa, segundo matéria publicada no site do jornal japonês Asahi.
Watsham assegura ainda que a desenvolvedora Renegade Kid - de sucessos como Mutant Mudds, um jogo de plataforma muito bem recebido pela crítica - tem games planejados para o 3DS até 2014, e que o suporte deles ao portátil está mais forte que nunca. A mensagem desta vez deve ter soado mais coerente e clara para os usuários de 3DS e fãs da Nintendo. Se a pirataria acontecer de fato e atingir um nível crítico no 3DS como aconteceu com o DS, sem dúvida será algo danoso para as desenvolvedoras. No entanto, o mercado também precisa atualizar suas políticas para se adaptar aos consumidores atuais. Qual sua opinião a respeito desse assunto, leitor(a)? Comente.
Eu entendo que a pirataria sempre vai existir, e que todo mercado tem alguma forma de pirataria. Eu aceito que a pirataria vai existir no 3DS. A questão é: o quanto isso afeta o mercado? Alguns mercados mantém um ambiente saudável de negócios mesmo com a pirataria. Eu acredito que isso se deve a muitos fatores, como o serviço que é prestado nesse mercado.
Eu acho que não há solução para a pirataria. Ela sempre vai existir de alguma forma. Apenas devemos nos certificar de que o preço dos jogos seja acessível. Precisamos facilitar o processo de comprar e possuir games. A disponibilidade e acessibilidade que o jogador tem aos games deve ser tão fácil e conveniente quanto baixar ilegalmente uma ROM em determinados sites. O ideal é que seja melhor. Se a única preocupação do jogador é, "compro ou não compro?", ao invés de ter de lidar com problemas como, "como eu transfiro este game que possuo para o meu novo sistema?", então vamos minimizar o apelo da pirataria.
Watsham assegura ainda que a desenvolvedora Renegade Kid - de sucessos como Mutant Mudds, um jogo de plataforma muito bem recebido pela crítica - tem games planejados para o 3DS até 2014, e que o suporte deles ao portátil está mais forte que nunca. A mensagem desta vez deve ter soado mais coerente e clara para os usuários de 3DS e fãs da Nintendo. Se a pirataria acontecer de fato e atingir um nível crítico no 3DS como aconteceu com o DS, sem dúvida será algo danoso para as desenvolvedoras. No entanto, o mercado também precisa atualizar suas políticas para se adaptar aos consumidores atuais. Qual sua opinião a respeito desse assunto, leitor(a)? Comente.