Alfabetismo virtual: Comunidades apaixonadas

Há uma razão pela qual tantas escolas tenham computadores lotados de jogos educativos... eles funcionam. Quando você traz a paixão do jogo e a mistura com aprendizagem, tudo é feito de um modo divertido, e a sabedoria criada nesse modo pode ser incrível. Melhor ainda, a informação é obtida muito mais facilmente.

Decerto há muita coisa que os jogos podem fazer pelo mundo do aprendizado/ensino, assim como diz James Gee, professor de alfabetização na Arizona State University, autor de "What Video Games Have to Teach Us About Learning and Literacy" (2003; "O que os videogames têm a nos ensinar sobre aprendizagem e alfabetismo") e "Why Video Games Are Good For Your Soul" (2005; "Por que os videogames são bons para sua alma"). Ele vê o sistema educacional americano como inadequado para a meta de lidar com os problemas de um mundo crescentemente complexo, e acredita que muitos jogos fazem um trabalho melhor do que o modelo de ensino que domina as classes.

Gee vê dois sistemas educacionais separados operando hoje em dia: um é a aproximação tradicional ao aprendizado; outra é o que ele chama de "comunidades apaixonadas". Em seu ponto de vista, a segunda é capaz de produzir sabedoria real. Videogames, mundos virtuais e envolvimentos sociais online providenciam ambientes nos quais essas comunidades podem se formar e prosperar. Gee situa os videogames dentro de uma teoria geral de aprendizagem e alfabetização com poder genuíno para transformar estudantes e equipá-los para enfrentar problemas complexos.

Se comunidades apaixonadas pudessem ser formadas para resolver problemas reais como fome e degradação ambiental, nós estaríamos muito mais equipados para encará-los de frente. O desafio, de acordo com Gee, não é somente ensinar crianças; é assegurar que elas viverão num mundo descomplicado. Game Set Watch
Jardim

Um pouco.

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