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| Imagem: Reino do Cogumelo |
David relembrou, em entrevista ao Time Extension, que acreditava que, por esta se tratar de uma franquia de nome mais pesado que um Elefante Bananza, a Nintendo daria mais preferência a um compositor japonês — possivelmente até o próprio Kōji Kondō — para refinar o resultado final; ele chegou até a imaginar que suas trilhas seriam descartadas no processo. E cá entre nós, saber disso hoje em dia parece improvável, quase impossível, considerando o legado que o projeto deixou. Afinal, aquelas melodias, além de acompanhar as fases e sua frenética e agradável gameplay, simplesmente definiram identidade, profundidade e clima para um mundo que vivia apenas nas telas de tubo dos anos 1990.
E aí está a beleza da revelação: não foi apenas o talento do David que brilhou, mas também uma humildade rara no universo criativo. Mesmo inseguro, ele continuou ajustando detalhes, lapidando timbres, contornando as limitações técnicas do Super Nintendo e, sem saber, criando uma das trilhas mais referenciadas da história dos videogames. Humildade também é parte importante de uma obra-prima — e este Toad fica embasbacado com quão longe um profissional humilde consegue chegar. E quando as músicas finalmente chegaram aos ouvidos dos jogadores, não houve dúvida alguma: ela combinava com cada barril, cada letra K-O-N-G, cada balão de vida extra e com cada macacada como se tivesse sido plantada ali desde o primeiro sprite. E tudo cabendo nos limitados kilobytes do cartucho.
Obrigado, David Wise — e, se um dia você duvidar de novo, dê um pulinho aqui em Toad Town. O Melo traz um DK Crush Hot Shake Sundae, coloca seu vinil pra tocar e lembra que suas músicas já foram declaradas oficialmente como patrimônio afetivo do Reino Cogumelo. A gente cuida da humildade; continue cuidando do som!
Dica da semana: como desbloquear a Top Secret Area em Super Mario World (SNES)
Anota essa: a Top Secret Area, aquele oásis de potenciadores escondido na Donut Plains de Dinosaur Land, só aparece quando o herói encontra a saída secreta da Donut Ghost House. Para isso, é indispensável estar equipado com a capa — não para esquentar os ombros, mas para levantar voo logo no início da fase. Assim que entrar, avance um pouco, volte correndo para pegar impulso e decole por uma abertura no canto superior esquerdo da tela (que começará a aparecer assim que o Mario ou o Luigi alçarem voo); cuidado com os Bus, ou você perderá a capa! No andar superior secreto, avance com cuidado até a direita e você verá quatro blocos com cogumelos vida extra e uma porta secreta. E pronto! Ao sair, você terá acesso VIP a um paraíso infinito de plumas, flores de fogo e Yoshis. Você pode me agradecer depois!

Em outras notícias... foi visto ontem no disputado Shopping Arco-íris o vendedor ambulante mais oportunista do reino: Floyd Amizade, equilibrando duas mochilas laterais, uma caixa de pesca adaptada para troco e um expositor dobrável escrito com tinta permanente: “Ofertas que você ainda não sabia que precisava, até agora!”. Ele abriu sua própria pop-up store improvisada entre a fonte e o elevador, vendendo produtos muito peculiares, como uma “pedra da gravidade” — possivelmente uma pedra normal, que seria atraída pela gravidade do planeta ao cair —, uma “moeda que vale mais como lembrança” e, sobretudo, o destaque do dia: dados duplos especiais com garantia de boa sorte — exceto que, misteriosamente, quem testava acabava caindo direto na casa pé-frio.
Ao ser questionado por alguns fregueses, Floyd avistou, de longe, um Yoshi que percorria as casas azuis do Shopping Arco-íris e o saudou energicamente como “Vossa Excelência, Presidente da Câmara de Dino-Comércio” — um título que, até onde se sabe, pode ter sido inventado pelo próprio Floyd. O Yoshi, sem entender muita coisa, aproximou-se do vendedor e recebeu, como um “brinde institucional”, um de seus controversos dados duplos. Na primeira jogada, caiu exatamente em uma casa pé-frio diante de toda uma plateia silenciosa — e Floyd explicou prontamente que isso “fazia parte do charme estatístico”, deixando todos um pouco mais confusos.
Pouco tempo depois, Floyd desmontou sua barraca instantânea com eficácia industrial afirmando que “tempo é dinheiro” e que precisava instalar sua loja no próximo grande evento da Espaçolândia — segundo ele, “um território onde negócios orbitam naturalmente”. Antes de partir, deixou uma placa pendurada em um coqueiro, com letras tortas: “Se cair na casa pé-frio, volte e reclame — com sorte, a gente resolve!”. O Reino Cogumelo estuda implementar uma regulamentação sobre dados duplos suspeitos, mas precisa que Floyd forneça todos os recibos necessários... bom, talvez fosse melhor deixar isso para lá.

Correio do Reino
Qual é mais forte, uma superestrela ou uma “estrela do campeão”, as Champion Stars?
— Caio de Souza, Instagram do Reino do Cogumelo
Oi, Caio! Olha só, paisano, para ser sincero, eu vasculhei toda a biblioteca do Meca-koopa matemágico em Shroom City, mas, infelizmente, não consegui encontrar exatamente o que seria uma “Champion Star”. Aí me lembrei que existe uma Estrela Bônus com esse nome em Mario Party: Star Rush, que é dada ao jogador que venceu todos os minijogos em uma rodada ou que obteve a maior quantidade de vitórias entre todos os jogadores. Se for esse o caso, uma superestrela é ainda mais forte — afinal, além de um sinal de status, ela concede ao usuário a capacidade de ficar fisicamente invencível por um curto período de tempo. Obrigado pela pergunta!
Essa foi a sexta edição do Toaditorial! Obrigado por terem curtido o nosso conteúdo até aqui, e nos vemos na próxima. Que esta seja uma semana repleta de muita boa sorte a todos! E lembrem-se: vocês são as superestrelas! Let's-a keep-a going!

