Bennink narra que houve, nesta parceria, o esforço para a mesclagem do uso de criatividade e imaginação da LEGO com a política de interatividade e inovação da Nintendo — que ajudou a trabalhar intimamente na tecnologia implementada no boneco. Takashi Tezuka, co-criador do Mario e funcionário da Nintendo há aproximadamente 45 anos, esteve no projeto. A marca registrada da LEGO é carimbada na possibilidade de montar a sua própria fase de video game, sobre a qual o boneco interage.
"Tudo acontece nos blocos, e trata-se de ter ideias para as fases e construir qualquer coisa que você quiser usando a tecnologia e interatividade as quais a Nintendo é conhecida por infundir desde o início."Este Mario não é só um bonequinho qualquer: ele usa um sensor óptico, possui um alto-falante que externa clipes de voz e trilhas sonoras, telinhas através das quais os olhos e a boca do personagem são animados e uma pequena tela no peito, onde são exibidas informações sobre o jogo — como o número de moedas coletadas, quanto tempo você ainda tem para completar a fase e demais interações com o conjunto de peças.
Como são feitas estas interações? Através de um sensor de cores na parte inferior do boneco. No vídeo promocional abaixo, pode-se ver a leitura destes códigos de barra — adesivos pré-aplicados em peças de tamanho 2 x 2 — em determinados momentos, como na planta Piranha, na plataforma rotacional e no escudo do Bowser Jr.:
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Infelizmente, LEGO Super Mario não se conecta ao Nintendo Switch e nenhuma outra plataforma de hardware da Nintendo. Isto se deve à meta dos produtores de manter as experiências separadas. Bennink afirma que o Mario da LEGO não é um video game, mas que as crianças podem basicamente interpretar o jogo eletrônico através dos cenários e da construção de níveis.
Este pode ser só o começo de uma série de ideias divertidas a conquistar o mercado.
"Esperamos ter um relacionamento longo e proveitoso com a Nintendo e suas marcas, e estamos realmente ansiosos para trabalhar com eles a longo prazo. Eles têm muitas propriedades intelectuais empolgantes com as quais poderemos ou não trabalhar."