Pelo fato de filmes e livros serem mídias passivas, criadores destas mídias podem controlar como suas histórias serão reveladas a suas audiências, até mesmo independente das expectativas do público sobre o que vai acontecer em seguida. O que quero dizer é que, em comparação, é mais difícil para nós criar entretenimento forçando os jogadores a abraçar nossas próprias expectativas em relação ao modo como eles devem experimentar as histórias de games, porque videogames são uma mídia ativa, onde os jogadores por si mesmos pensam de forma livre sobre o que vão fazer em seguida.
Seja qual for a mídia que estamos falando, inspirar a imaginação da audiência além do que eles já viram ou leram, e fazê-los abraçar isso, é uma essência fundamental do entretenimento. Eu reconheço que pelo fato dos livros serem expressados somente por meio de palavras em uma página, eles atualmente possuem o poder de despertar as imaginações ilimitadas dos leitores mais do que os filmes e videogames, que apresentam à audiência imagens de verdade, enquanto imagens visuais possuem a habilidade distinta de transmitir mais facilmente a mensagem a audiências mais amplas.
Videogames, por outro lado, possuem a capacidade única de cravar estas imagens na memória dos jogadores por causa da função ativa deles em escolher o caminho que os guiará até estas imagens. É esta área onde penso ser bom, então não tenho ilusões a respeito de me tornar um romancista ou um diretor de filmes. [risos]
Via Times