Video games podem provar se você é culpado ou inocente

O especialista em segurança Brandon Nesbit nos mostra como os video games e consoles podem ajudar um indivíduo a pegar um criminoso. Ou, no caso de você estar sob investigação sem ter feito nada de errado (coisa que acontece, em massa, nos filmes de ação mais conhecidos da mídia), ele explica como os video games e consoles podem limpar o seu nome. Nesbit, que realizará uma palestra na DEFCON Security Conference, se direcionará aos oficiais militares do local (entre outros cargos relacionados na conferência) para mostrar que jogos como World of Warcraft, junto a variadas características de consoles como o Xbox 360, podem ser de enorme ajuda para os investigadores - muito mais do que a maioria dos policiais e outros agentes atualmente possam imaginar. O especialista explica:
"Por exemplo, se alguém estiver tentando provar que o Suspeito A estava organizando um ataque contra o servidor de World of Warcraft, haverão logs para indicar esse fato dentro de World of Warcraft. Ou, se alguém quiser se defender, eles podem dizer, 'ei, senhor investigador... dê uma olhada nesses logs, eu estava jogando Team Fortress 2 naquele momento'."
Ele adiciona:
"Por outro lado, se você tiver um console de video game, é importante ter em mente que esta geração, tal como gerações subsequentes, giram em torno do controle de sua sala de estar. Isso significa que um console de video game não é mais apenas um brinquedo que roda um cartucho ou CD/DVD de jogos. Estes aparelhos agora engancham em sua rede doméstica, permitindo aos usuários armazenar tudo que vem deles: arquivos, fotos, filmes, qualquer coisa pode ser armazenada. E, onde há dados, há informações que são do interesse de um investigador forense."
A sua palestra será realizada no dia 1º de agosto, e esperamos que seus objetivos ganhem toda a atenção que merecem:
"A ideia é de que, tradicionalmente, pelo menos na minha experiência, um investigador forense vá passar por cima deste tipo de provas. Eu tento apontar, na apresentação, que isso deve deixar de acontecer, porque pode haver uma riqueza de informações recolhidas, tanto em consoles de video game quanto em PCs."
Eduardo Jardim

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.

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