Jogos infantis não devem ser muito infantis

Ao criar video games para crianças, é crucial que o conteúdo envolvido não seja muito infantil. Parece irônico, mas é verdade. Para explicar melhor, o co-fundador da Virtual Fairground, Ilja Goosens, falou ao GamesIndustry:
"Acho que você não deve subestimar a habilidade das crianças - o conteúdo não pode ser infantil. É mirado para as crianças, mas as crianças aspiram a ser mais velhas. Você também precisa criar um produto de qualidadel e algo que vá desafiá-las - mesmo se elas tiverem oito ou dez anos. O que reparei é que, se você desafiar as crianças, elas vão querer mais, e desse jeito, você os atrai, deixa eles continuarem a jogar, e tem diferentes estágios em seu produto. Esperançosamente, será cativante o bastante por você ter feito um jogo completamente desenvolvido com um tema para crianças. Isso é raro - a maioria das pessoas produzem algo muito juvenil."
Ilja Goosens
Muitos desenvolvedores fazem jogos de criança que possuem uma licença grudada nelas, e é aí que entra todo o cuidado. Quantas vezes vimos jogos infantis nos quais foram investidas boas quantidades de tempo e cuidado? Podemos usar como exemplo contrário o jogo deBlob, que é excelente para todas as idades, mas definitivamente não desaponta à multidão infantil, ao mesmo tempo que não a subestima.
Eduardo Jardim

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.

2 Comentários

  1. "Podemos usar como exemplo contrário o jogo deBlob[...]"

    deBlob. Tá escrito na url da foto. fikdik ;)

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