Switch 2

Donkey Kong Bananza: jogamos o novo platformer 3D da Nintendo em evento especial de lançamento no Brasil

Imagem: Eduardo Jardim/Reino do Cogumelo/Nintendo

A convite da Nintendo Brasil, participamos do evento de lançamento de Donkey Kong Bananza para Nintendo Switch 2 e saímos de lá repletos de boas bananergias e histórias para contar. A festa da selva rolou em um ambiente caprichado: estações de gameplay espalhadas por cenários temáticos, comes e bebes inspirados no reino dos Kongs (com direito a banoffee, para os gorilóides mais refinados), e muita conversa boa com criadores de conteúdo da cena gamer nacional.

Mas o destaque, sem dúvida, foi o hands-on com Donkey Kong Bananza, que tivemos o prazer de jogar por mais de uma hora. E se tem uma coisa que ficou clara logo de cara, é que esse aguardado título de Nintendo Switch 2 é realmente um triunfal retorno do gorilão da era dos arcades em toda a sua essência.

Donkey Kong Bananza é a essência mais satisfatória da franquia em estado bruto


A primeira impressão que o jogo passa é de pura força bruta — e não é só por conta dos punhos do protagonista. A tecnologia voxel utilizada em Donkey Kong Bananza permite a destruição em massa dos cenários de forma absurdamente satisfatória. Não é exagero dizer que, em vários momentos, é mais tentador derrubar tudo o que for possível e abrir passagens entre as bases das montanhas do que seguir reto para os objetivos das missões — e essa espécie de mineração sem picaretas do jogo é muito recompensadora e um elemento collectathon extremamente bem-vindo. Encontrar ouro, fósseis e colecionáveis enquanto se reduz tudo a migalhas com uma sequência de murros bem encaixada é um experiência imprescindível.

A fluidez dessa destruição é outro ponto de destaque. O jogo roda com visual muito bonito, iluminação intensa e ambientes cheios de vida. Durante o teste, presenciei algumas poucas quedas de frame rate, mas nada que comprometesse o ritmo: a maioria acontece durante transições entre cutscenes e gameplay ou em momentos automatizados da ação. Em termos de jogabilidade, Donkey Kong Bananza mostra-se um platformer 3D robusto, com fases desafiadoras e uma variedade generosa de habilidades para o DK — nada menos que o merecido pelo leader of the bunch e seus fãs felizardos, que finalmente receberam uma nova aventura da franquia após um hiato de 11 anos.

Imagem: Eduardo Jardim/Reino do Cogumelo/Nintendo

O redesign de Donkey Kong também é um ponto de grande destaque. Mais expressivo do que nunca, ele solta caretas, sorrisos e poses que se apartam dos "olhos de Battletoad" característicos do design que Kevin Bayliss, da Rare, criou nos anos 90, e se aproximam da versão cinematográfica que assistimos em Super Mario Bros. O Filme. Donkey Kong Bananza também aposta no humor dos NPCs, que estão hilários e bem localizados. As legendas, assim como a dublagem brasileira — encabeçada principalmente pela dubladora Isabella Guarnieri na voz da jovem Pauline —, contam com vozes e expressões que casam perfeitamente com a vibe descontraída do jogo.

No fim das contas, Donkey Kong Bananza é uma pedrada certeira da Nintendo, considerado por muitos como o verdadeiro launch title do console: criativo, poderoso e cheio de personalidade.

Jamboree, convidados e mais surpresas do evento da Nintendo Brasil

A Nintendo Brasil também conferiu aos convidados a chance de experimentar Super Mario Party Jamboree – Nintendo Switch 2 Edition + Jamboree TV. A versão adaptada para o novo console traz recursos inéditos como o GameChat e integração com a câmera do Nintendo Switch 2, permitindo interações mais dinâmicas e hilárias entre os jogadores.

E não posso deixar de mencionar o clima amistoso do evento, reforçado por encontros memoráveis com o próprio Donkey Kong (na figura de um mascote oficial) e personalidades como Léo Gadioli (do canal Nerd Nintendista), Daniel ReenIsober (do portal Ofertas Nintendo) e o sempre afinado Prof. Antônio Vaz Lemes (do canal PianoQueToca). Além do mais, pude me encontrar com ninguém menos que Bill van Zyll, presidente da Nintendo da América Latina. Entre partidas e sobremesas temáticas, conversar com criadores de conteúdo que movimentam o cenário nintendista brasileiro com muito carisma e dedicação foi um verdadeiro bônus.

Exclusivo de Nintendo Switch 2, Donkey Kong Bananza já está disponível no Brasil em versão física e digital.

Obrigado, Nintendo Brasil, pelo convite e pela calorosa acolhida! Esta foi uma experiência memorável, tanto pelo contato com os novos títulos quanto pela chance de vivenciar, de perto, o carinho com que a marca tem construído essa nova fase do Nintendo Switch 2 no país. Let's-a keep-a going!
Eduardo Jardim

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.

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