Programa de criação de conteúdo da Nintendo encerra suas atividades



Já faz algum tempo que criadores de conteúdo no YouTube, quando se diz respeito a jogos da Nintendo, vem sofrendo certa dificuldade para publicar e monetizar seus vídeos. Isso devia-se ao programa de criação de conteúdo que a Nintendo criou em 2015, que restringia muito dos criadores nesta área em particular.

O programa foi criado, na realidade, na intenção de fazer com que usuários inscrevessem seus canais como parceiros e assim seguir algumas (e não poucas) regras de publicação de seus vídeos, havendo limitações de quais jogos cobrir, como estruturar seus vídeos e a monetização seria parcializada entre o publicante e a Nintendo. E por sua vez, aqueles que não faziam parte do programa, eram usualmente atingidos com flags de copyright da própria companhia japonesa, afim de impedir a monetização particular. Não é exagero dizer que isso gerou muita controversa, não é?

Pois depois de muita discussão e plausível falta de suporte de criadores em todo o mundo, a Nintendo anunciou que estará encerrando as atividades do programa no fim de dezembro (e canais novos já não podem ser registrados ao programa à partir de hoje).



Não só isso, mas uma série de guidelines com rédias bem mais frouxas foram atualizadas em que eles permitem a cobertura e monetização de qualquer jogo oficialmente lançado, desde que você esteja usando cópias legítimas e tenha o controle criativo sobre o conteúdo que subir no YouTube (ou seja, incluindo comentários ou meras modificações como uma abertura e qualquer tipo de edição). Eles permitem agora também o uso de trailers e clipes de Nintendo Directs, se atenderem os requerimentos básicos de controle criativo do usuário como mencionado anteriormente.

Você pode conferir todos os detalhes nesta página.

Não é só um passo na direção correta, mas como isso mostra uma mudança de ideologia de uma mídia inteira que permite que jogos da Nintendo tenham muito mais publicidade do que já tinha antes, mesmo com as restrições. O que acha da mudança, caro leitor? Comente abaixo.


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