Top 5: Motivos para não abandonar seu Wii

Já faz um bom tempo que o Wii U aterrissou nas prateleiras do mercado de jogos da Nintendo para dar seguimento ao caráter pioneiro da companhia no que diz respeito a formas inovadoras de jogar video games. Acompanhado, há um costume financeiro sustentado pela subtituição do obsoleto pelo moderno; já não se usa mais um aparelho celular antigo que perdera espaço para uma versão atualizada. No entanto, será que já existe tal quantidade de recursos no Wii U que justifique o abandono do seu console antecessor? A seguir, compilamos cinco motivos pelos quais você não deve abandonar o Wii.

5. Tem um preço acessível no mercado

Quando desembarcara em terras tupiniquins em meados de dezembro de 2006, o Wii recebeu o preço de R$ 2.399 — mais uma vez, consolidando o Brasil no recorde de lançamento mais caro do mundo. Na época, o Wii custava US$ 249,99, enquanto a equivalência brasileira ao dólar estava lá na Rainbow Road — US$ 1.110. Ainda que escravo das taxas tributárias, o tupi-guarani já pode pagar menos de R$ 500 por um Nintendo Wii original. A faixa de preço o torna um dos consoles mais acessíveis do mercado da última geração; isso, é claro, desconsidera o Tectoy Master System Evolution, que vende gameplay de 30 anos de idade a preço de novidade.

4. Já não é mais focado em movimento

No princípio, o Wii se alastrou pelo mercado de games com um foco tão distinto que tinha até poderia separá-lo do conceito de concorrência industrial (por mais que a mídia exigira que existisse). O objetivo inicial da Nintendo com a iniciativa Revolution era abusar da grande novidade — os controles de movimento — para alcançar públicos que abominavam a ideia de se jogar video games. Depois de atrair a atenção de um público casual, a agitação foi se aquietando, transformando-se num palco de games cada vez menos concentrados na principal mecânica de hardware do console. Vivemos um período em que controles de movimento já não são alvo principal das desenvolvedoras; você pode ter de chacoalhar o Wii Remote para executar movimentos em New Super Mario Bros. Wii e Donkey Kong Country Returns, mas o que importa é a fluência do game além de qualquer maneirismo de mercado.

3. É para quem não consegue se adaptar

Como apontado por Reggie Fils-Aime há alguns meses, o Wii ainda se destaca em meio ao chorrilho de informações de seu sucessor, o Wii U; dentre os motivos, está o fato de que o console, ativo no mercado há quase sete anos, já se tornou parte do cotidiano dos jogadores e mesmo depois de tanto tempo continua sendo um trunfo nas mangas da Big N — afinal, a estratagema para alcançar todos os consumidores possíveis também compreende aqueles que não têm facilidade para aceitar as novas tecnologias. Especialmente no Brasil, nos tornamos suficientemente acomodados com o sistema Wii e por enquanto ainda não há circuntâncias sólidas que nos obriguem a aceitar as novas estratégias da Nintendo simultaneamente ao tempo em que são lançadas.

2. Possui uma vasta biblioteca de jogos

Em dados de 2012, o Wii já vendeu 101 milhões de unidades em todo o Mundo Real. O número não se deve exclusivamente à mecânica de movimentos do console: software, ou os jogos, obviamente compõem uma parte importante de sua estrutura. Somente no Wii, nós temos Sin & Punishment: Star Successor, Fire Emblem: Radiant Dawn, Rhythm Heaven Fever, The Last Story, Xenoblade Chronicles, Zack & Wiki: Quest for Barbaros' Treasure, entre muitos outros com potencial de nos manter entretidos por horas a fio. Isso, é claro, sem mencionar aqueles que já têm um espaço garantido tanto em nossas prateleiras quanto em nossos corações: Super Smash Bros. Brawl, Super Mario Galaxy, Super Mario Galaxy 2, Mario Strikers Charged, WarioWare: Smooth Moves e muitos outros. É literalmente uma escala descomunal de títulos que não poderiam, e nem vão, abandonar nossa lista de múltipla escolha de games para jogar em tempo livre.

1. Suporta o controle de GameCube

Há quem diga que o combo de controles Wii Remote e Nunchuk não seja o bastante para reproduzir fielmente a ação e a pancadaria ininterrupta do sucesso Super Smash Bros. Brawl; ao menos, nem tanto quanto o controle clássico do GameCube, compatível com o Wii. Ao dar adeus ao seu Nintendo Wii apenas para facilitar a obtenção de seu sucessor doméstico, você também se despede eternamente da retrocompatibilidade do sistema com o controle do GameCube. Muito embora este seja um detalhe desditoso na transição de gerações, toma-se por impossível a permanência do joystick multicolorido dos tempos de Luigi's Mansion e Super Mario Sunshine, tendo em vista que fora lançado há aproximadamente 12 anos. Como proceder? Se render à nova geração de Super Smash Bros. for Nintendo 3DS/Wii U, abrir a mente e dar as calorosas boas-vindas ao Wii U Pro Controller ou, conforme incentivado, jamais deixar a luz de seu Wii apagar para sempre.
Eduardo Jardim

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.

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